segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A arte de estar metade 1

Estar metade. Não é ser metade, é estar mesmo. Aprendi que metade nós não precisamos ser, mas uma hora estaremos, e isso é fato. Uma música assim me ensinou. Não que ela fale sobre isso, acho que ninguém fala muito disso, não é legal lembrar da própria incapacidade e solidão (não a solidão física ou emocional, e sim aquela mais difícil de superar, a interior, a falta de si, digamos assim).
A música era linda, bem composta, edificante, mas era metade. Faltava nela uma coisa: minha verdade. Ela era parte verdade, mas parte mentira, pelo menos do meu ponto de vista. Com certeza a autora passou por tudo aquilo que cantou, mas eu não, eu tenho medo de passar, e tenho medo de que cantar me faça passar por aquelas situações(quem já queimou a língua uma vez, pode queimar 2 ou 3 vezes, não?!). Ouvir essa música tantas e tantas vezes me fez perceber a importância de estar metade. Se não houvesse na minha vida aquela mentira cantada, a falta da verdade, eu nunca perceberia o que precisa se tornar mais verdadeiro e mais intenso em mim.
Preciso ter intensidade e constância nos meus sentimentos, nas minhas convicções, preciso ter uma caráter que expresse um amor que talvez eu nunca tenha sentido, preciso dobrar a minha dose de coragem, e não esquecer de ser sábia. Poucas pessoas são, e isso faz falta, me faz falta querer ser assim, sábia. Talvez o fato de estar metade fosse prejudicial, mas eu percebi uma coisa: eu posso estar metade e ser completa, eu posso procurar ser, pelo menos. Eu tenho muito medo de não estar completa, mas eu sei que eu sou, nem é possível que eu não seja, já que eu tenho Quem me complete...

Um comentário:

Teu Brother Teu ;) disse...

tchu...
não li o texto pois toh na correria...
mas toh aproveitando pra deixar um bjo
e dizer que te amo maninha!
teh mais.